Vargas Rádios Amparo

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sábado, 25 de agosto de 2012

Amplificadores e equalizadores Tojo, o grande sucesso dos anos 80
Tojo indústria  e comércio ltda, uma empresa que sempre se privilegiou em manter uma tradição e um compromisso fiel com o mercado. Inicialmente dirigida a um segmento mais específico de amplificadores e equalizadores para sonorização automotiva, a TOJO firmou-se no mercado como uma empresa de qualidade e alta tecnologia, empregando em seus produtos o Know How mais apurado.
Sua história pode ser contada a partir da década de 60 com a STEREOTEC, uma assistência técnica  no bairro da Sta. Ifigênia. em São Paulo.
Importando do exterior as novas tendências do mercado, na década de 70, mais precisamente em 1978 surge o Equalizador GR60.
Em 1980 é lançado 0 GR-80E, um equalizador com éco.
Em 1983, a TOJO lança o conceito de conversor PWM, que torna possível altas potências a partir da bateria do carro. Essa tecnologia é usada no GR-2000, um equalizador com 200 watts de potência.

  
O ano de 1985 é marcado pelo nascimento da TOJO DA AMAZÔNIA, deixando de centralizar tudo no bairro do Cambucí, a TOJO instala uma fábrica em Manaus.
Em 1988 é lançado o Mixer AMT-88, um dos primeiros a serem lançados no Brasil. Também em 1988 nascia a marca ASCAR, uma marca japonesa que a TOJO registrou no Brasil.
Em 1993 a marca ASCAR é lançada no mercado. Nesse mesmo ano é lançado o TCD-2211, um toca-discos laser com capacidade para 10 discos.
A tojo  da  Amazônia  e tojo São Paulo,  produziam aproximadamente 25000 aparelhos por mês.
Surgiram muitos produtos, foram 20 anos inovando o mercado até novembro de 1998.
  



1998, foi o ano em que a TOJO fechou suas portas. Deixando uma lacuna no mercado.
Com a "falência" da Tojo a lacuna que ficou no mercado logo foi preenchida por outras empresas.
Desejamos levar até você alguma informação sobre uma linha de produtos que marcou a história do mercado de som automotivo.
Lembramos muito bem que a TOJO já foi referência de compra. Ao invés de dizer por exemplo: Eu comprei um equalizador a pessoa dizia: Comprei um TOJO.





Restaurei alguns  equalizadores tojo  e  estou postando um pouco da sua história aqui nesse  artigo, espero ter ajudado alguns amigos a recordar desse ícone dos anos
80 e mostrado aos jovens o que nós usávamos nos nossos "Passat´s, Fuscas, Brasilias" e outros carros dos anos 70,80 e 90 !!
 Numa postagem mais antiga deste blog publiquei esquemas da maioria dos modelos de Tojos já fabricados, usem essas informações em suas instalações, não queimem estas relíquias
pois fica muito caro o conserto e raros são os técnicos que os consertem!
 As fotos que ilustram este post são os tojos que restaurei e todos estão à venda!


                                                                                              Alguns trechos reproduzidos de (Loja DO&PI)

"Restaurar o melhor e mais eficiente meio de se reciclar" 


sábado, 4 de agosto de 2012

Resgatando a história da Motorádio do Brasil

                               O pioneirismo da Motorádio


Hiroshi Urushima, 63 anos, chegou ao Brasil em 1936 com os pais e sete
irmãos. “Meu pai era comerciante e não aguentou o trabalho na enxada,
morreu logo no início”, recorda Urushima. “Eu e meus irmãos também
não gostávamos de lavoura e fomos arranjando empregos na cidade. Com
14 anos, em 1938, eu comecei a trabalhar como auxiliar de um alemão
que consertava rádios no bairro de Pinheiros, em São Paulo”, resume o
fundador e presidente da Motorádio, empresa de 2 500 empregados, com
três fábricas no Brasil. Coroada no ano passado com a Ordem do Mérito do
Trabalho (”Sempre fui operário, nunca tirei férias”, diz ele com orgulho), a
carreira industrial de Urushima no setor eletroeletrônico foi construída a
partir de seu próprio empenho em aprender. Durante a guerra, Urushima
ganhou dinheiro fabricando transformadores para empresas e potentes
receptores de rádio encomendados por imigrantes que só se
preocupavam em ouvir notícias diretas do Japão.



Sua obsessão por
fabricar auto rádios, motivo de zombaria na década de 40, permitiu-lhe
ser o primeiro fabricante brasileiro desse produto. Antes mesmo da
implantação da indústria automobilística no país, por volta de 1954,
Urushima começou a fornecer rádios em série para a Mesbla, que os
revendia como opcionais dos veículos Chevrolet importados dos Estados
Unidos. Mesmo depois da organização da Motorádio, em 1963, Urushima
ainda continuou por vários anos funcionando como o cérebro da empresa.
Alguns anos mais tarde, quando a concorrência se tornou mais acirrada no
mercado, ele transferiu de casa para a fábrica uma estante com 440 livros
japoneses -


De 1970 a 1978, com a mesma intenção, Urushima manteve com a
poderosa Sony uma associação (Sony-Motorádio), por meio da qual a
empresa brasileira fabricava radio gravadores, aparelhos de som e
televisores vendidos pela Sony. Para não ser engolido pelo sócio,
Urushima desfez a associação ao sentir que já tinha absorvido um grau de
conhecimento tecnológico suficiente para andar sozinho.






















Nem por isso ele perdeu a amizade e a admiração do fundador e
presidente da Sony, Akio Morita. Durante uma visita às instalações da
Motorádio em São Paulo, há vários anos, Morita disse a Urushima: “Se
você tivesse ficado no Japão, teria construído uma empresa maior do que
a minha”. Foi um dos maiores elogios já recebidos pelo fundador da
Motorádio.



                                   reproduzido  de megaarquivo e editado por Vargas Rádios Amparo


"Restaurar, o melhor e mais eficiente meio de se reciclar"